sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Didi, perdão a culpa é minha...


9 Formas como o Evangelho transforma o Casamento


Jesus Cristo, o Filho de Deus, sofreu na cruz em nosso lugar e foi ressuscitado triunfantemente dos mortos. Ele ascendeu à destra do Pai e está agora entronizado, enviando seu Espírito que pela Palavra junta para si mesmo um novo povo de cada tribo, língua e nação. Este novo povo — a igreja — são aqueles que pelo arrependimento do pecado e a fé em Jesus são recebidos na comunhão com Deus e agora esperam pelo seu reino vindouro.
Nós sabemos que estas notícias mudam tudo. Elas têm de mudar tudo. Mas como?
E quanto à vida diária? E quanto aos relacionamentos? Ou mais especificamente, e quanto ao casamento?
Em seu livro, Love That Lasts [Amor que Dura*], Gary e Betsy Ricucci listam nove maneiras em que o evangelho afeta diretamente o casamento (e muito mais).

Conselhos de John Frame para seminaristas e teólogos iniciantes.



Trinta conselhos de John Frame para seminaristas e teólogos iniciantes. Esses conselhos foram publicados em Inglês no livro Falando a verdade em amor: a teologia de John Frame, após uma entrevista que ele deu a P. Andrew Sandlin. A pergunta feita a John Frame foi a seguinte: “Quais conselhos você daria a um seminarista ou teólogo iniciante enquanto eles se preparam para enfrentar seus desafios?” As repostas foram traduzidas por mim, com pequenas adaptações. Se preferrer, veja a versão em inglês no blog de Andi Naselli.

Dr. John Frame é professor de teologia sistemática e filosofia no Reformed Theological Seminary em Orlando, após ter servido por 31 anos como professor no Westminster Theological Seminary, Califórnia.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Se não funcionou no Éden...





Toda espécie de coisas tendem a substituir Deus em nossos corações.
Calvino dizia que o coração do homem é uma fábrica de ídolos. Não nos admiramos de o primeiro mandamento, dos 10 Mandamentos, seja: “Não terás outros deuses diante de mim.” - Êxodo 20:3


Entre muitas coisas, olhemos apenas uma que nos mostra como  mesmo que o homem tivesse a plenitude de tudo que é bom na criação, prazer, saúde... a tragédia não se desapegaria da sua existência.


Use o melhor de sua imaginação e olhe para o homem no Paraíso. Não só o homem, mas todas as criaturas estavam na melhor condição possível, sem dor, sem sofrimento... só beleza... não sujeitos a vaidade, a morte... como agora. Tudo que Deus fez era muito bom e Adão tinha tudo o que Deus fez, e tudo aquilo não era a sua felicidade.


Igreja: ser e pertencer.




Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil. O crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010, foi um dos destaques do cenário religioso.  A pesquisa indica também o aumento dos que se declararam sem religião, que chegam a 8%, ou 14 milhões de pessoas. O fato curioso foi que número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu. Segundo o IBGE, passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, somando agora 5,4 milhões de pessoas. Parece que vivemos dias quando o velho ditado “Cristo, sim, Igreja não”, embora uma contradição de termos, volta a ganhar popularidade.

A palavra grega “ekklesia”, traduzida como “igreja”, aparece 114 vezes no Novo Testamento. Destas, 5 vezes indicam o que alguns teólogos chamam de “igreja universal”, o corpo de Cristo que reúne todo o povo de Deus na história, desde Abraão aos nossos dias; 95 vezes fazem referência à igreja local (que está em Corinto, na casa de Áquila e Priscila, por exemplo); outras 9 vezes, em Efésios, que podem referir os dois sentidos, tanto universal quanto local; e outras 5 vezes sem qualquer sentido religioso. Isso significa que as referências do Novo Testamento à igreja,é quase totalmente no sentido de uma comunidade cristã localizada no tempo e no espaço, a comunhão histórica de cristãos de determinada região.

A Mensagem Cristã em “As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa”



A analogia das “As Crônicas de Nárnia” com a vida cristã é notável! Certamente, C.S. Lewis, que foi um grande apologista cristão, como se pode notar em obras como “Mero Cristianismo”, tinha a intenção evidente de passar a mensagem bíblica aos seus leitores. A referência aos seres humanos como “filhos de Eva” explicita essa relação entre Nárnia e a Bíblia. No filme da Disney também aparece esse simbolismo. As comparações que serão apresentadas aqui servem como convite para que outros espectadores procurem mais analogias e simbolismos.

O armário “mágico” simboliza a presença oculta e misteriosa do mundo espiritual, que, embora ilimitado, pode ser de alguma maneira contido no nosso mundo natural. Nárnia é enorme, mas cabe dentro do armário naquele quarto abandonado. O Céu é ilimitado, mas parece poder ser contido, de alguma maneira, nas almas dos santos. É na parte inexplorada da casa, naquele quarto abandonado, que se abre o mundo de Nárnia. É na escondida Nazaré, sem grande valor social, que o Verbo divino nasce.

A descoberta de Nárnia por Lúcia, a menor e mais inocente dos quatro irmãos, simboliza o fato de que é a pureza que permite perceber as realidades espirituais, o que é também é simbolizado pela virgindade de Maria, mãe de Jesus. O fato de que os outros não acreditaram simboliza a descrença daqueles que não tiveram a experiência da revelação cristã. A discussão entre o Professor e Suzana sobre a “lógica” da mensagem de Lúcia simboliza as discussões que os cristãos enfrentam sobre as relações entre “fé e razão”. O estilo pedagógico e racional do professor, de grande clareza e eficiência na argumentação, simboliza a apologética cristã do próprio C.S. Lewis.

domingo, 26 de agosto de 2012

Jônatas, Pedro e o “Príncipe Caspian” – Existe aventura no evangelho?




Deus garante a absoluta vitória final a todos os que Ele na eternidade escolheu para conformar a imagem de Cristo:

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.” - Romanos 8:29-30


Mas a possibilidade de derrota em muitas batalhas a curto prazo faz a aventura! Deixe eu dar um exemplo.


Há uma cena ( ou parte do livro ) no filme Príncipe Caspian quando Pedro luta, duela com um rei malvado... Pedro se dirige para luta caminhando com seu irmão Edmundo... numa pausa do duelo Edmundo pergunta a Pedro: “Pedro, você pode vencê-lo, não pode?”

Criança Tem Anjo da Guarda?




“Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de meu Pai celeste” (Mateus 18:10).

Em certa ocasião, desejando dar aos discípulos uma lição sobre humildade (Mt 18.1), o Senhor Jesus chamou uma criança para perto de si (v. 2) e ensinou aos discípulos a necessidade de alguém se tornar como uma delas para entrar no Reino (v. 3-4). Receber uma criança no nome do Senhor significa receber ao próprio Senhor (v. 5). Em seguida, o Senhor falou do castigo dos que colocam tropeços diante dos “pequeninos” que crêem nEle (v. 6-9) e advertiu os discípulos a que não os desprezassem, diante do cuidado vigilante de Deus por eles, através dos anjos (v. 10).

Este dito é difícil porque sugere a existência de “ anjos da guarda” de crianças, que estariam constantemente na presença de Deus, velando e cuidando das crianças. O conceito de que cada crente tem um anjo da guarda enviado por Deus sempre foi popular entre os cristãos, e tem se tornado ainda mais popular com a crescente onda de fascínio pelos anjos que tem invadido as igrejas evangélicas, acompanhando o aumento do misticismo e do ocultismo no mundo.

Há várias interpretações para este dito difícil de Jesus.

O que faço com esta dor no meu peito?



Faz pouco tempo que descobri que o grande autor, pensador e apologista G. K. Chesterton viveu acometido por uma dor tão profunda que chegou perto de tirar a sua própria vida.

Mais do que quase qualquer outro pensador cristão ortodoxo, ele levou a sério o impacto das obras de Friedrich Nietzsche.

Nietzsche previu o fim da ética e da própria vida pública em virtude do fato de o mundo chegar à conclusão de que Deus não existe.
Na ausência de uma convicção da existência do Senhor, todo e qualquer tipo de noção de certo e errado seria absurdo e fatalmente abolida.
A única coisa que sobraria seria o direito pela força. Ou seja, toda a existência humana seria uma longa série de disputas por poder: poder pessoal, poder social, poder de certos grupos sobre outros grupos, poder de ideias sobre outras ideias. Poder viria a ser o fio condutor de toda uma nova sociedade. Literalmente os fortes sobrepujariam os fracos. Os fracos, mesmo no seu direito, perderiam.

“Que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa do seu sofrimento”




Há quase 300 anos dois jovens ousaram ir além de tudo o que se considera “aceitável” para fazer o nome do seu Salvador conhecido. Uma história extraordinária de dois servos que jaz ofuscada, quase esquecida. Os Moravianos sempre foram conhecidos por compreenderem a responsabilidade da evangelização e seu alvo eram povos rejeitados.

Dentre esses, dois jovens se levantaram e abriram mão de tudo, não consideraram em nada suas vidas por preciosas, se humilharam diante dos homens para cumprir aquilo que ardia em seus corações. Eles ouviram a respeito de um senhor britânico ateu que tinha tomado 2000 africanos para serem seus escravos numa Ilha no leste da Índia, onde trabalhariam cultivando a terra.

NUM “A E Z” ANTES DE TUDO, DEUS MATOU DEUS: E CRIOU TUDO!



Eu tinha cerca de 18 anos quando li pela primeira vez que o Cordeiro havia sido imolado desde antes da fundação do mundo. Um ano depois, lendo o Apocalipse, vi a frase repetida, e percebi como em sendo ela retomada num livro de natureza escatológica (final), o seu significado deveria ser por mim buscado ainda mais.

Um dia, entretanto, papai e eu conversávamos sobre a Ordem de Melquizedeque, a qual estávamos estudando juntos, especialmente pelo suscitamento que um livro devocional, hoje extinto em português, chamado “O Evangelho em Gênesis”, havia produzido em nós, no gênesis de nossa pureza em fé.
Naquele tempo, o texto de Romanos 2: 12 a 16, era para mim um elemento de provocação acerca do significado da frase “segredos dos corações dos homens”. Isto porque a tal afirmação é feita depois do apóstolo, no contexto antecedente, ter falado de homens absolutamente alienados de qualquer informação histórica da fé, e de o fazer de modo carinhosamente construtivo e misericordioso; visto que esse é o espírito daquela passagem de Paulo.

Um Deus que sofre




O relacionamento entre Deus e a pessoa – raça humana, baseado no paradigma salvação e danação – ir para o céu ou para o inferno, pode ser interpretado pelo menos de duas maneiras.

A maneira mais tradicional foi bem caricaturada pelo meu amigo Ricardo Gondim em sua “metáfora da festa”, que apresenta um Deus furioso dizendo à raça humana algo mais ou menos assim: “Vocês estragaram a minha festa, e eu vou estragar a festa de vocês.
Sairei atrás de vocês com um chicote em punho, ferindo de morte todos os que se rebelaram contra mim e mostrarei quem tem a autoridade e o poder no mundo.
Pouparei alguns poucos para dar ao universo um vislumbre de minha misericórdia, bondade e graça, e não terei piedade do restante da raça, que amargará no inferno, por toda a eternidade, a escolha errada que fez ao abandonar a minha festa”.

sábado, 25 de agosto de 2012

Variação do ADN suporta linha temporal Bíblica




“E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;“
Atos 17:26

Cada pessoa existente é distinta da outra, e, exceptuando os gémeos idênticos, cada uma possui um ADN único. Estas diferenças podem ser identificadas através das populações globais e grupos étnicos. Para além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que estas distinções do ADN entraram na raça humana.

Um novo estudo reportado na revista Science alargou o nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.1 Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação actual há aproximadamente 5,000 anos atrás. Surpreendentemente, esta data encontra-se muito próxima da data Bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do Dilúvio.

A vasta maioria da base de sequências do ADN entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projecto do genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do ADN. Os pesquisadores conectam esta variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.2

Deus estava onde sempre esteve, esperando que os homens assumissem o seu dever.




Domingo, encerrando sua viagem de quatro dias à Polônia, o papa Bento XVI fez uma visita carregada de emoção ao antigo campo de concentração nazista de Auschwitz. O próprio papa disse que fazer tal visita era “estarrecedor” para ele, como cristão e alemão, mas não podia deixar de fazê-la. Num gesto de grande sensibilidade, o papa optou por falar em italiano, e não em sua língua materna, o alemão, a fim de não ferir os sentimentos dos judeus, para quem a língua alemã está inextricavelmente associada aos horrores da era nazista.

Ao rezar durante uma cerimônia religiosa em memória das vítimas do Holocausto, o papa perguntou, com a voz embargada: “Por que, Deus, o Senhor se calou? Como pôde tolerar tudo isso? Onde estava o Senhor naqueles dias?”

O Que acontece no novo nascimento?




João 3:1-10

Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. 2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. 3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7 Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. 9 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto? 10 Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas?

Nós começamos uma série de mensagens sobre o novo nascimento. Jesus disse a Nicodemos em João 3.3: "em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". Ele estava falando com todos nós quando disse isso. Nicodemos não era um caso especial. Você e eu precisamos nascer novamente, ou não veremos o reino de Deus. Isso significa que nós não seremos salvos, não seremos parte da família de Deus, não iremos para o céu, mas para o inferno.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Uma Breve Teologia do Sono. John Piper




5 horas da manhã. Na manhã de domingo o mundo não é escuro, mas também não há cor. Tudo é preto, branco e cinza, exceto a luz laranja na garagem do outro lado da rua, que brilha através da janela do meu quarto. Não há brisa, e as folhas de álamo são capturadas como uma fotografia em silêncio. As estrelas se foram, mas o sol não surgiu de todo; por isso, você não pode dizer se o céu está nublado ou claro. Muito em breve saberemos.

Sento na beira da minha cama tentando desenvolver uma teologia do sono. Por que Deus nos projetou de tal forma que tivéssemos necessidade de sono? Dormimos durante um terço das nossas vidas. Apenas pense nisso: gastamos um terço das nossas vidas como mortos. Basta pensar em tudo o que está sendo deixado de lado, mas que poderia ser feito, se Deus não tivesse nos projetado para precisar de sono. Certamente não há dúvida que ele poderia ter nos criado com nenhuma necessidade de sono. E apenas pense: todos poderiam se devotar a duas carreiras, e não sentir-se cansado. Todo mundo poderia ser um “obreiro cristão em tempo integral” e ainda manter o seu trabalho. Poderíamos nos envolver em muitas coisas dos negócios do nosso Pai.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O que Deus diz, quando nada diz?



Estímulos, sons, palavras, vozes, imagens, símbolos, gestos — entre outros, são o meios de comunicação que nós usamos para nos expressarmos no mundo; ou, são os meios aos quais respondemos todos os dias.

Ninguém, entretanto, parece discernir que tais coisas apenas são significativas em razão do silencio.

Ora, o silencio é visto como a não-comunicação. Portanto, o que comunica, segundo sentimos, é o que o interrompe o poder angustiante do silencio.

Eu, todavia, a cada dia mais preciso do silencio como meio de comunicação. O silencio abre espaço para a comunicação. Afinal, sem silencio nada será comunicação.

O silencio, entretanto, é também mais que espaço e meio-condutor da possibilidade da comunicação.

Sim! O silencio passa a ser comunicação sempre que existe inflação de comunicação.

Ora, em tal caso, o silencio passa e ser o meio mais efetivo de comunicação, pois, na poluição das muitas comunicações, o que se comunica se esvazia de significado.

Portanto, é o silencio que re-significa os significados que foram esvaziados pelo excesso e pelo abuso do comunicar sem alma.

O Amor de Deus não é Incondicional



É um equívoco dizer que o amor de Deus é incondicional, para que seja assim o amor de Deus deveria cumprir duas condições que, a meu ver, estão implícitas no termo incondicionalidade: a não necessidade de pré-requisito e a não expectativa de reciprocidade. Vejamos:

A- "Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro." I Jo 4.19 (RC)

Deus não ama incondicionalmente: Deus ama para ser amado. Deus espera que seu amor por nós desperte amor por Ele. Se Deus amasse incondicionalmente a salvação teria de ser universal.

Incondicionalidade significa não exigir nenhum pré-requisito e não esperar nenhum tipo de resposta. Não é o caso: Deus espera ser amado.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Por que os anjos caídos não se arrependem?




A Graça concede não só o Perdão, mas também o Arrependimento!

Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. - Romanos 7:13


Nada é mais salutar para um homem que enxergar a excessiva malignidade de cada pecado. Para isso algumas coisas devem ser lembradas.


Deus fez todas as coisas muito boas (Gn 1.31) – Dotadas de perfeições necessárias que eram adequadas a cada ser criado, de modo que nenhum ser criado por Deus pudesse encontrar falha ou reclamar, como se houvesse alguma falha na sua criação.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Perfeição por Arivaldo Ramos.


O perfeito não cria o perfeito, porque é criação e não reprodução.

O perfeito cria perfeitamente o menos que perfeito.

 
Ser menos que perfeito não é ser imperfeito, é ser perfeitamente dependente do perfeito. 


Porém, se o menos que perfeito se declarar independente do perfeito, se torna imperfeito.


Arivaldo Ramos

CRISTO PEQUENO, IGREJA APENAS PARA TERRÁQUEOS OCIDENTAIS


Paulo nos diz que Jesus é o centro de todas as coisas nos céus, na terra, e em qualquer dimensão ou existência.
Para Paulo Jesus é Aquele em Quem tudo o que existe subsiste.

Ele é também, segundo o apóstolo, o Senhor e Salvador de todos os mundos, criaturas e criações.
Sim! Paulo via Jesus como o Criador-Cordeiro-Coração-Pulsante do Universo.

Ora, no meio disso tudo Paulo também diz que Deus deu Jesus como o Cabeça da Igreja, a fim de que o ambiente espiritual do que Deus vê e conhece como Corpo de Cristo, seja tomado de toda a plenitude de Deus; ou seja: para que na Igreja habite a plenitude Daquele que enche todas as coisas.

domingo, 12 de agosto de 2012

Eu prefiro morrer, do que perder a vida...


Quem nunca perdeu um tempinho da infância assistindo chaves, eu perdi bastante...
Humor autêntico, sem ter que apelar para a sensualidade e palavras de baixo calão, chaves e cia, fizeram um geração inteira rir, e ainda fazem, eu não teria problemas em me sentar no sofá, pra assistir o chaves...
Entre tantas citações engraçadas, tem uma do chaves, que eu nunca esqueço, ele falando pro Kiko:
- Eu prefiro morrer do que perder a vida...

Muito engraçado isso, parece uma contradição, parece coisa de louco, mas se você for parar para pensar, faz todo sentido...

Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. 

Oração de uma pedra



Pai !
Obrigado por não ver, enquanto muitos
enxergam, a ruína humana e nada fazem.
obrigado por não respirar, enquanto muitos
respiram seus próprios fedores.
obrigado por ser mudo, enquanto muitos
mentem até para si mesmo.
obrigado por não ter paladar, enquanto muitos
provam de seu próprio veneno.
obrigado por não ter mãos, pois sei
que nunca irei roubar e nem matar.
obrigado por não ter pés, pois não irei
andar por caminhos tortuosos.
Obrigado por me sentir tão só
pois sei que estás a minha porta.

Amar é uma atitude...




Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 
 (1 João 3: 18)

O amor não é um sentimento, é atitude.

O mundo tem ensinado durante anos que o amor é um sentimento, podemos observar várias interpretações sobre o amor e das mais diversas. Depois de uma conversa entre amigos e em um mutirão missionário onde foi citado o texto de “1 João 3:16”, fui totalmente atraído em estudar mais sobre esse capitulo que tem muito a nos acrescentar em relação ao amor. 

sábado, 11 de agosto de 2012

Mas afinal, o que é inteligência? Isaac Asimov




Quando eu estava no exército, fiz um teste de aptidão, solicitado a todos os soldados, e consegui 160 pontos.

A média era 100.

Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal.

(Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police)

Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma ideia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.

Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?

Por exemplo, eu conhecia um mecânico que jamais conseguiria passar em um teste desses, acho que não chegaria a fazer 80 pontos. Portanto, sempre me considerei muito mais inteligente que ele.

Carta aberta de Billy Graham à América.




     "Há alguns anos atrás, a minha esposa Ruth estava lendo um esboço de um livro que eu estava a escrever. Ao terminar uma secção que descrevia a terrível espiral descendente dos padrões morais e da idolatria da adoração de falsos deuses como a tecnologia e o sexo, ela impressionou-me quando exclamou: 'Se Deus não punir a América, Ele vai ter de pedir desculpa a Sodoma e Gomorra.'

     Ela pensava certamente numa passagem de Ezequiel onde Deus diz porque é que levou essas cidades à ruína. 'Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade...mas nunca amparou o pobre e o necessitado. Foram arrogantes e fizeram abominações diante de mim; pelo que, em vendo isto, as removi dali' (Ezequiel 16:49-50).


O que nos torna mais humanos?


Henry Nouwen foi um sacerdote católico, de origem holandesa. Ensinou nas Universidades de Harvard e de Yale, escreveu 40 livros, publicados em 20 idiomas, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. Mas seu maior legado foi deixado pelo seu trabalho na comunidade Daybreak, nos arredores de Toronto, no Canadá, onde Nouwen desenvolveu suas atividades pastorais por oito anos.

De acordo com seus relatos, a coisa mais importante que Nouwen fazia na Daybreak era cuidar de Adam.

“Adam é um homem de 25 anos de idade”, disse Nouwen, “que não consegue falar, não consegue vestir-se, nem tirar a roupa, não pode andar sozinho, não pode comer sem ajuda. Ele não chora nem ri. Apenas às vezes faz contato com os olhos. As costas são deformadas. Os movimentos dos braços e das pernas são distorcidos. 

"Eu gosto de Jesus, eu só não gosto da Igreja", Pode isso?


É noite uma especial, e a mulher sai do quarto e apresenta-se ao marido, que aguarda na sala de estar, as chaves do carro na mão. 
-"Será que estou bonita, querido?"
Ela pergunta, girando sempre tão ligeiramente para o lado quando ela abre um sorriso brilhante e coloca a mão na cintura, esperando a opinião de seu amado marido.

Ele resmunga:
- "Sua maquiagem está ótima, mas o resto do seu corpo está  bagunçado, inchado, desgrenhado."
A data especial acabou. Casamento, também, talvez.

domingo, 5 de agosto de 2012

Só os bons sabem o quanto são maus... C.S Lewis


” Nenhum homem sabe quão mau ele é, até que ele tenha tentado de toda maneira ser bom. 

Uma ideia tola, mas muito atual é que as pessoas boas não conhecem o significado ou não passam por tentações. 

Isto é uma mentira óbvia. Só aqueles que tentam resistir a tentação, sabem quão forte ela é.

Afinal de contas, você descobre a força do exército inimigo lutando contra ele, não cedendo a ele. Você descobre a força de um vento, tentando caminhar contra ele, não se deitando ao chão. 

Um homem que cede ante a tentação depois de cinco minutos, simplesmente não sabe o que teria acontecido se tivesse esperado uma hora. Esta é a razão pela qual as pessoas ruins, de certa forma, sabem muito pouco sobre sua maldade. 

sábado, 4 de agosto de 2012

LIMPA O MEU OLHAR!



  
Um olhar “condicionado” é um olhar determinado pela escravidão a algo que não deixa ver!
O problema é que o que condiciona o olhar é o próprio olhar...
O olhar, portanto, é o mestre ou o algoz do próprio olhar...
Isto porque há um olhar que antecede ao olhar que vê...

Falo do olhar que não usa os olhos, mas interpreta a vida...
Sim, falo do olhar que todo ser humano tem, mesmo quando fica cego...

Olhar é interpretar...

Entretanto, há um olhar que precede o interpretar...

Que olhar é esse?...

SEM FÉ… todos são saduceus, fariseus, teólogos, filósofos, ou sacerdotes...




Quando a Bíblia diz que o “justo de Deus apenas viverá pela fé”, ela nos dá o único modo de andar com Deus, ou com alguém que seja Deus.
Sim! Se existe Deus, e há; então, por que meio posso eu andar com Ele, se tudo em mim não tem adequação para discerni-Lo?  
Nada em mim comporta Deus!
Minha mente não agüenta Deus. Meu espírito enlouquece diante de Deus. Minha alma surta. Meu corpo desfalece...
Eu sou para Deus, mas Deus não é para mim...

O que significa “enchei-vos do Espírito” (John Stott)



E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito… (Ef 5.18s)

A forma exata do verbo plērousthe é sugestiva.

Em primeiro lugar, está no modo imperativo. “Enchei-vos” não é uma proposta alternativa, mas, sim, um mandamento autoritário. Não podemos mais evitar esta responsabilidade, tal como se dá com muitas outras que a cercam em Efésios. Ser cheio do Espírito é obrigatório, não é opcional.

Em segundo lugar, está na forma do plural. Noutras palavras, é endereçado à totalidade da comunidade cristã. Ninguém dentre nós deve ficar bêbado; todos nós devemos encher-nos do Espírito. A plenitude do Espírito não é um privilégio elitista, mas, sim, uma possibilidade para todo o povo de Deus.

O ateu, o crente e o bicho-papão



Outro dia alguém me enviou pelo twitter a seguinte pergunta: “quando vc era criança também acreditava em bicho-papão, porque deixou de acreditar?”

Minha primeira reação foi ignorar a pergunta, formulada em tom de crítica a um tweet que postei testemunhando minha fé em Deus. Imaginei que o autor da pergunta não esperava resposta, apenas pretendia sugerir a estupidez da minha fé. Tive a mesma sensação que experimentei quando comecei a ler um texto sobre “razões porque deixei de ser crente” e o autor logo na primeira página comparou a crença em Deus à crença no Saci-Pererê. Mas, passado o ímpeto de deixar pra lá, resolvi responder, pelo menos para mim mesmo.